"Aqui está minha vida – esta areia tão clara com desenhos de andar dedicados ao vento. Aqui está minha voz – esta concha vazia, sombra de som curtindo o seu próprio lamento. Aqui está minha dor – este coral quebrado, sobrevivendo ao seu patético momento. Aqui está minha herança – este mar solitário, que de um lado era amor e, do outro, esquecimento". (Cecília Meireles)
Ei Núbia,
E não é mesmo?! O mesmo vídeo e até o mesmo título do post… não tinha como fugir dessa pergunta né?
Acho que é porque esse vídeo mexe com pessoas como nós, que estão ligadas, atentas, observando… mas não inertes!
Queremos mais do que já temos, não que o que temos não seja suficiente, muitas vezes é… na verdade, quase nunca não é… mas nesse segundo de inquietação, queremos ser mais, ter mais, dar mais… ser melhor!
Pra mim, quem não enxerga a necessidade de mudança, acomodou-se numa perfeição inexistente e fantasiosa, extremamente instável e perigosa!
Mas é como você me disse; às vezes a mudança que precisamos promover é desconstruir as mudanças promovidas pela rotina que nos trouxe até aqui. É mudar pra voltar a ser quem realmente somos em essência.
Sabe o que eu quero ser quando crescer?
Mais branda!
Existe uma palavra que me persegue e é até hoje um grande desafio, SERENIDADE!
Tudo o que eu tenho hoje, seria muito mais bonito, colorido e cintilante, se eu pudesse olhar com um olhar mais sereno!
Grande bju!!